Da janela do metrô

Da janela
Prédios e trilhos
Buscam sentido
Absorver o sol
Ou a frieza do asfalto.

Passando
De metro
Os olhos
Cabeças baixas
Sonolência
Ouvidos atentos
Violência.

Estações
Da nossa história e de vagões
Nem só de felicidade se brinda
Mas também por ter vida.

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