DE INFINITO-A-INFINITO ORA A HORA …

 

 

Já fui uma gota de chuva e chorei.

Fui um rio e ri tanto... cantei de encanto.

Fui um mar profundo, vento tonto pelo mundo.

Sou o universo... de infinito-a-infinito.

Perdi-me por onde sei onde estou.

Da gota de chuva... nada restou.

Do rio... ficaram as rugas das sinas

por lá corridas preguiçosas.

Do mar... o tempo evaporou-se,

as marés brotaram rosas.

Os pés do pensamento voaram,

as mãos do pensar tocaram

a imortalidade da alma.

Os impulsos... são calma

onde agora... ora a hora e nada diz,

onde tudo condiz às voltas.

Palavras soltas... seres que são sonhos

cuja realidade junta os infinitos do universo,

eclodidos de um verso de gritos... acordares loucos.

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Agora silêncio perfeito... acaso por defeito.

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