Filhos da guerra

Crianças órfãs do futuro

Sem berço, sem amor

Feridas, maltratadas,

Confinadas, raptadas,

Violentadas …

Recrutadas para lutar

Maldita guerra!

Atroz calamidade

Crianças privadas de alimentos

De água, de abrigo

Vítimas vulneráveis

Sem aconchego sem lar

E vem o Desespero de mãe

Que coloca seu filho

Em navios amontoados

De gente aterrorizada

Na esperança de um mundo melhor

E no mar…

Sua superfície ondulante pode salvar

 Mas nas suas profundezas ocultas

Eles se podem afogar

Que aflição que desespero, meu Deus!

Maldita guerra

O ser humano perdeu a razão

E se afoga na própria ambição!

 

Zélia neves

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