Lá Se Ia!

Lá se ia! Manquejando e sobrevivendo
O pão de cada dia era fruto da sorte
Lá se ia! No marasmo de sua evolução
O cansaço de sua espécie era sinal da morte
 
Mas lá se ia!... Obumbrado. No sereno da noite
Nunca sabia (No que o acaso lhe resultaria)
Oceano! A vastidão que comprovava o que não conhecia
E talvez nunca ninguém seria... Mas lá se ia!...
 
Pudera o homem ser o oceano um dia
E nascer de seu erro uma nova tentativa
Que do homem de valores se repudia
 
Portanto lá se ia! Lá se ia! Lá se ia!...
No eterno conflito pelo conforto, quem seria?!
São tantas vidas perdidas que nem mesmo se sabia...
 
(Mas lá se ia...)
 
01 . 07 . 2014
Sonetos.
 
Ao fluxo de informações. 
Ao fluxo de cidadões.
Ao fluxo das nações
E ao fluxo do nascer do dia.
Género: