" Liberdade..."

Houve um Tempo, em que utilizei algum esforço nos dedos para segurar uma caneta, gastei tinta, fodi alguns neuróneos e utilizei alguma inteligência armazenada da muita que ainda me vai restando, para escrever sobre " O meu conceito de Liberdade "... ohh... como me cansei... quase que ficava vazio... aqui estou...sim...mas desta vez, para lhes denunciar o que é Realmente a Liberdade.
Sei que isto vai ser um choque para vós, mas o melhor é ser direto e dizer-vos.

Eu não gosto da Liberdade, Magoa... Mata, absolutamente se querem saber a verdade. A Liberdade causa-me dor, náuseabunda pela sua relutância de descaramento na sua afirmação perante incertezas, dúvidas e especulações que não levaram a Humanidade a lado algum... Mundo fodido... humm...
Para um Anjo, só existe uma Liberdade verdadeira, e essa ( sinto-me honestamente triste ao ter de a dizer) é a Liberdade de Deus. A Liberdade é a causa e o efeito. Nesta Criação em particular, se a Liberdade de Deus ( adoração de Deus, dependência de Deus, obidiência a Deus ) é aquilo de que andam á procura, então receio ter de vos dizer que a Liberdade é o único jogo que existe.

Aquilo que eu gostaria, adoraria, era que me tivessem dado uma Natureza que nem sequer conhecesse Deus.
Os vossos pensadores lutam com esta noção de Liberdade pura, ou como gostam de lhe chamar, a Liberdade pela Liberdade. Não faço qualquer ideia do motivo que leva a isso... que tragédia... enrolam-se-me os cabelos... Não existe tal coisa, a Liberdade pela Liberdade. Toda a Liberdade é motivada - até a minha. Até os imbecís fazem o que fazem por alguma razão imbecil.
O que mais preocupa a Deus, não é que eu respeite a Liberdade, mas que faça algo que causa uma dor excruciante.

O que O magoa mais, é que mesmo a dor Perpétua e Excruciante é um preço que vale a pena pagar para me livrar D´ Ele... Este é o cerne da questão, isto é o que Ele não consegue suportar... Se ao menos Ele tomasse a atitude mais simple e Se fosse embora, eu poderia acabar com todas estas tentações e seduções e blasfémias e mentiras e por aí fora e apenas continuar, Livremente, a ser eu Próprio.

 

Luis Ginja

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