A minha metamorfose

À míngua o silêncio desmembra-se num efémero
eco compadecido
Ao longe escuto a sonambulidade de cada sussurro
sereno e bem mugido
Assim se dá a metamorfose dos sedutores e quânticos
sorrisos tão redimidos
 
A escuridão consumida por esta angústia voraz, jaz além
engolida por um breu foragido
Apascenta as falanges do tempo onde cada segundo se
acoita sereno, sagaz e extrovertido
Desperta entre as mais apaziguantes margens do meu
subconsciente poético quase endoidecido
 
FC
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