Nem sempre...

Nem sempre...

 

Nem sempre quero que rimem, meus poemas.

Apenas que sejam meus.

Vistos da forma que os sinto.

Da forma que os visto.

E dispo.

Que chorem e riam.

Solto-os naturalmente e com simplicidade.

Como as lágrimas que caem.

E secam.

Será assim também a minha poesia.

Sempre incompleta.

Sempre inconstante.

Sempre natural.

 

AC

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