Nosso Tempo! Nossa Mente!

Síntese! Eis uma palavra largamente utilizada e inutilizada... Concordo plenamente com as mentes que afirmam não ser possível construir, encontrar, teorizar uma síntese totalizante e generalizada da realidade, do mundo, da natureza, da existência... Bem, nem de Deus ou da humanidade talvez? Discordo totalmente, com os que pensam, escrevem e pregam sobre verdades absolutas, sínteses perfeitas, “ismos” dos mais diversos credos e de tantas cores possíveis, de tantos lados imagináveis e posições políticas embriagadas de ideologias (existe só esquerda e direita?). Seres humanos que tem as respostas sobre tudo e tendem a pregar o único “caminhar” possível na fé, na política, na guerra. Principalmente, na guerra, que é sinônimo de terrorismo em muitos contextos. Pregadores dogmáticos: os donos e donas da verdade ou das verdades... Mas, então: estaríamos caminhando para um pensar, uma mentalidade, um espírito do tempo melancólico, perdido, desorientado, oco, um relativismo que não explica nada explicando tudo? Um niilismo mortificador? Chegamos na era da incerteza, e aqui morreremos, moribundos morais desacreditados, futuros zumbis alienados? Não? Não! Este é o nosso tempo, contruído de "muitos tempos" e ainda, em sua contituição e complexidade apresenta: a Arte, a Ciência, a Filosofia (verdadeira), a crítica e, principalmente, pessoas que pensam e sentem... 

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