O mar não está para os homens

O cais da multiplicidade arrede
Na embarcada mais sutil da rede
Capturando dezenas de peixes
Confusos nas águas altas de leixe
O homem se sente marinheiro
Chefe do mar, mas é um vespeiro
De pragas varejeiras com veneno

Perfuma egoísmo ao desalento
Sente-se dono do grande atlântico
Dita a todos o ordenho semântico
A unidade já fragmentada
Ignora a massa complicada
Assassina o indivíduo único
Pesca e fecha o sorriso júbilo

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