O MEU PÔR DO SOL...

No meu pôr do sol o poente desvanece dolorido grácil e extemporâneo
É a despedida nómada e vagabunda do tempo judiado ébrio e instantâneo
É o despencar de mil brisas perfumadas por um extenso sussurro tão cutâneo
 
No meu pôr do sol o tempo ajoelha-se junto à sinagoga das preces coniventes
Deixa nas entrelinhas da solidão palavras corteses, poéticas e concludentes
Em calafrios energiza esta incontida luminescência que fenece discretamente
 
FC
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