Os Tombos da Alma Minha

Tomei um tombo e caí de joelhos.
Levantei sem ninguém me ajudar,
Alertaram que não era mal do corpo.

Não demorou e me dobrei de novo,
E demorei mais para levantar,
Pois meus joelhos ainda estavam ralados.

Curei meus joelhos, mas
Esqueci-me de curar
Também a alma minha.

Caí novamente e não ralei os joelhos.
A alma minha é que
Precisava ser socorrida.

Neguei ajuda mais uma vez
E nunca mais caí.
Apenas os outros, derrubei.
 
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