Quero a minha cara em bandeiras de Cheers Guevarazzzzzz

 

In, Ativismo Sedentário - 0,49 Poemas sobre Revolução

 

Percebo pouco de politiquices, confundem-me designações de direitas e esquerdas.

Não queria, mas não deixo de pensar nesses conceitos bem simples e á vista,

como badamerdas.

Tenho medo de ver o levantar do pano.

Que atrás do véu vermelho estão os engravatadinhos enjoados.

Tão lá bem do alto da sua existência, que vêm os nossos pensamentos como esquizitices?

Comités, reuniões e bons almoços. Boleias sem contabilizar as perdas.

Sou um gajo pró-ativo, julgo ser um líder por natureza.

Não compreendo como podem governar planícies e pedaços da história de Portugal.

Do vosso poleiro fresquinho, a assembleia.

E eu medito com ganza.

Enquanto o país está em chamas, bombeiros e os meus pais correm, 

carregam pesadas mangueiras com fibra de aço, sem pensar na sua cama.

Mas acredita em quem diz dos e seus, baboseiras...

Hidratação sai gota-a-gota. A pressão da água é a imagem da pressa.

Nula para apagar o fogo mas frenética para encher o seu lado!

O mais escuro da carteira!

Deviam ser explorados, desprezados, como hoje em dia fazem ao gado.

Porque os campos não vão dar pipocas, talvez, depois das gentes suarem, milhos.

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Comentários

Muito legal seus poemas!

Abraços!