SELVAGENS

 

Billy Brasil—29-12-2012-01,55 hs—sábado

Ribeirão Prêto-SP

 

 

A mata esconde a dor do índio

Sem caça, ameaçados pelos brancos

Orelhas adornadas pelos brincos

Controlam a ira, e se confundem com brandos

Chamados selvagens são humilhados

Aldeias queimadas, famílias dizimadas

Assinam com sangue, a morte em tratados

A noite chora e esconde índias estupradas

Parem filhos de homens que ela não quis

Direito ao trabalho pesado, o fardo família,

- sem conhecer o que é ser feliz

A mata é mãe, homem branco carrasco

Índios sem medo, com ódio, montados no asco

Fúria nos olhos, venenos nas flechas, além das armadilhas

Homens de botas e barbas, vivem em matilhas

Índio sangra, o corte já não dói

Desesperança é o caminho para o peito que se corrói

Irmãos Vilas-Boas, não ganharam Nobel

Desempenharam como poucos o papel

A paz palavra bonita de escrever, longe de ser alcançada

Grita desesperadamente no mundo,

- em todos os muros de cidades

 

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Comentários

29/12/2012 23:41 - Magda Celeste
Mto boa! Os índios estão sendo dizimados, sendo q eles é q são os donos legítimos da terra... selvagem não é aquele q mora na selva é aquele q destrói a selva e td q há nela. Pena! Mto bem retratado nesta poesia! Bjs.

31/12/2012 18:40 - Eula Vitória
Tenho um verdadeiro horror a essa política indianista! Eles são pessoas como nós, apenas com seus costumes naturais! Não temos os nossos! Porque então desiguais?... Suas necessidades hoje perambulam entre duas culturas ... Porquê ?...se os brancos se intrometeram no modo de vida deles, cabe agora dar-lhes os meios legais de sobreviverem... Não?.... nos dois modos de vida! AFFF! Amei o seu texto! e desabafei! Puts!..inté 2013 ! Abraços de virada....! Fuiiiiiiiii !

Muito lindo e comovente!

Abraços!

Obrigado Madalena, realmente quando falamos do nosso verdadeiro brasileiro é muito comovente. Bjs