Sem tempo para brincar

Com astucia a tristeza escancara um
Olhar ainda que meigo e abalado
Tão inocente, tão encurralado
 
No olhar repousa um algoz silêncio calado
Subtilmente atribulado pela solidão
Transladada numa lágrima quase mutilada
 
Sem tempo para brincar a inocência escolta
Cada lamento empolado, sempre desconsolado
Tatuando na memória um sonho jamais desvelado
 
FC
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