Tudo Volta, Até Mesmo A Dor

Volto ao início: ao poeta corrompido. 
Volto às facadas e ao mal-estar sinistro. 
Muita arrogância já correu pelo nosso trilho. 
E, como num passe de mágica, 
Como eu poderia me esquecer de tudo aquilo?!
Como poderia só continuar seguindo?
Continuar em círculos...
Como não iria perceber
O teu enorme vício maldito?
Deixa, deixa acontecer!
Que o destino só deixa quem merece sozinho. 
Eu que não quero, nunca mais depender!
De uma erva na folha e de um gole de vinho...
 
20 . 01 . 2015
Género: