Intervenção

Abaixo À Patifaria Nacional!

Corpos no chão
Implorando piedade.
Corpos no chão
Corpos sem maldade,
Corpos sem idade
Morrendo com vontade...
Corpos de verdade
Na mira do atentado
Na sociedade...
Trágica espoliação
Que acontece todo dia
Na feira de comércios da comborçaria.
Criaram barreiras,
Aumentaram a agonia,
Fingiram ajuda
Mas nunca estenderam a mão:
Abaixo à patifaria!!!

Diz apenas Não

"Diz apenas NÃO"
Este mundo moribundo que não saúdo nem quero saudar,
um rumo de não se querer saber onde ficar,
aquela perdição de não se saber onde estar,
não sei onde se está nem onde se quer parar,
um leque de opiniões e opções que são tantas mas tão poucas,
palavras ocas que flutuam entre os pensamentos das pessoas,
um gps de destinos cruzados e contrários onde todos se perdem,
uma porta aberta de esperança para a rua que esta luz escura impede.

Uns e Outros

Uns e Outros

O rochedo interrompia a melodia da planície
cravado nas entranhas gritava raízes ocas
cavernas escuras habitadas por outra espécie
de homens rastejantes de posses poucas

grutas sem fim ocultavam o outro lado do mundo
sob os pés dominadores do homem da superfície
Donos da verdade e da luz ignorando o fundo
apontavam ao céu sem escutar a harmonia da planície

Toque de Recolher.

E nas ruas, nenhuma alma quis aparecer.
Na sociedade, foi dado o toque de recolher.
Fecharam-se as portas; fecharam-se as janelas. 
Para quem não teve onde ficar,
Infelizmente, naquela noite
Não se fecharam as vielas...
Somos almas mantidas em pleno perigo mas
A vida sabe que cada um tem seu tipo de castigo. 
Como Lei Maior, morra quem tiver que morrer...
Viva quem tiver que viver...
E que não haja mortes inocentes 
Na disputa por poder.

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