Natureza

Do meu postigo

              Do meu postigo

 

Lá na serra, na minha casa em pedra,

Vejo o sol a raiar por um postigo.

E a lua , a surgir num monte antigo,

Nesta casa da serra, feita em pedra !

 

Sobre o esbelto esteio, erguido em pedra,

Ali mesmo, juntinho ao meu postigo,

Poisa  alegre, a rola, canta comigo,

No esteio da minha casa em pedra.

 

Nos montes, há carqueja, que aí medra !

E o tojo bem vestido, como eu digo.

Vejo a <Serra Amarela> do  postigo,

Dessa casa da serra, feita em pedra !

FLOR

            FLOR

Bom dia! Boa tarde e  boa noite meus amores!

Este mês de setembro  é o mês das flores...

Porque,  é o  mês do meu  aniversário;

Sou uma flor do orquidário!

 

Hoje é o  meu aniversário!

Recebi muitos parabéns!

Esta é minha maior riqueza;

É um bem que não pára bens!

 

Quero agradecer os meus amigos...

Que estiveram comigo este ano;

Estaremos sempre juntos...

Se a morte não cortar-nos o plano!

 

 

Madalena Cordeiro... Aniversário dia 17/09/2014

A melodia que traz o Mar

Essa melodia que traz o Mar,
Nas suas ondas à terra de novo me levam,
E os Serafins que no Céu vivem, mas não sabem sonhar,
Para baixo o seu olhar viram e choram, 
Por serem cinzentos e não saberem nadar. 
 
Oh Mar, de ti proveio toda a vida
Mas na terra o teu sonho se perdeu
Desfaz esta página escrita em súplica e que não quis ser lida
E permite-me ser parte desse Império teu,
Onde reina a fantasia e habita a minha vida fugida. 
 

Madrugadas e Manhas

Dias noites Madrugadas manhas Tantos anoiteceres de alma amanhecida Sonhos de movimento em giratório rodopio Devaneios de juvialidade coerente palpitante Dialogos de perfumadas palavras de florais odores Belas muralhas revestidas de um musgo aveludado e verdejante guardam em altivos mirantes sombreados palavras secretas e sequestradas Passaros poisam em lindos ramos de adornadas arvores com flôres de laranjeira Cantam uma tal malodia que nos desperta doce em mansidão No coração entendemos o seu significado Mistérios entre natureza e alma vão sendo desvendados É porem o vento que em suave br

A terra estremeceu

Num curto espaço a terra estremeceu, o sol era forte o vento silencioso, tinha rebentado uma semente selvagem a sua origem era desconhecida, em redor dela “semente” todos esperavam para ver quem seria como veio ali parar na quele pequeno mundo silvestre, protegido pelas arvores de grande porte natural, a fronteira entre o desconhecido era grande um paraíso para todos os seres livres de caminhar suas vidas simples de grande beleza, ensinados por natureza a lidar sem facas nem ódio longe sequer pela ganancia do homem cruel, as formigas criavam caminhos para chegar a casa protegidos da noite e

Olhando sobre o mar

Olhando sobre o mar
 
Não há mais flores, nem festas
o brilho das celebrações findou
nesta desordem que aplaca
meu coração
carregando incansável
ainda a Primavera passada
esqueço-me que amanhã morrerá em nós
aquela madrugada vestida no festim das constelações 
que brilham além do reflexo deste mar tanto nosso
procura-me, entrelaça-te em mim
comemora-me uma vez mais
apaga-me o bulício desta luz virgem

Vento

Porque vais e continuas a voltar, vento?
Contigo trazes tudo,
E tudo de toda a parte,
Mas tudo é tanto,
Tudo é avassalador.
Pergunto-me quando vens,
As viagens que percorres não te pesam já na idade?
Pois eu já deixei de viajar,
As rugas caíram sobre mim como peso morto
E, por enquanto, só me restam as memórias de onde estive.
Não sei quanto tempo tenho
Até a idade começar a deturpar essas memórias
E transformá-las em visões turvas e confusas.
Vento, esse frio que é teu,
Não mo transmitas.

Maternidade

Infindáveis constelações de Amor…tão imenso …tão forte coeso e belo…

Como um coração talhado em branco mármore que emanando calor vai flutuando num ventre fecundado em lunar e luminoso liquido amniótico

Fortes coloridos de afeição e estima em forma de moldado e nuclear coração

Tanto bem querer fermentado em entranhas de carácter bravura e coragem

Tingem a florescente energia enraizada em fértil geração de ventre cristalino

Um celestial aroma de mil pétalas de rosa vão sendo colhidas sem serem tocadas, em cândidos jardins por virgens semeadas…..

A Côr da Amizade

 

Belas recordações em graciosa simetria harmoniosa

Como quem lança chuva bondosa de pureza abundante...

Mergulhadas em açudes de corrente florida Vegetações de alegria variada revestem janelas e beirais em sorrisos de vento em rajada

Bebe-se água em fontes de nascente de altas montanhas que tocam céus de inspiração

Serena esperança por entre floresta densa vai entrando em raios de sol quente

Silênciosos odores de paz Andorinhas de vôos soalheiros fazem seus ninhos de inocência

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