Anatomia da cumplicidade!

Estudei... observei, li um pouco

beijei a tua pele nua... acariciei com as mãos

interpretei tua sublime anatomia

Sem censuras, nossas almas em sinergia

Ousei, no limite das tua permissões

sem ultrapassar barreiras, num envolver

destes nossos corpos sentindo a energia

Tão salutar, quão sublime... desvendei

essa tua beleza sinuosa e feminina

Com o passar todo tempo, segredos

secretos sentimentos e sensações

lentamente um ao outro, nos permitiam

Tentadora paixão... nossos universos

somos amantes, e também cúmplices

Sublimamos num êxtase

até o ápice e o limiar da plenitude

aqui eternizado nesta confissão, é poesia

Me permita explorar tua geografia...

(DiCello, 28/05/2020)