Cantiga à antiga

Se me perguntarem quem é esta
atenta a gente, linda na festa
num giro de todo o mundo
posso dizer num gesto profundo:
"é minha bela, é minha amiga".

Saberão que fiz esta cantiga
quase inquieta, de modo à antiga
porque vem de longe meu coração
chega por hoje neste refrão:
"é minha bela, é minha amiga".

Direi que a soube por intuição
a fiz minha sina e maior condição
cheguei a ela da procura do elo
e assim me uni ao meu lado mais belo:
"é minha bela, é minha amiga".

Saberão quem sou agora por ti
e lhe perguntarão se sou daqui,
responderás que me viu pela estrada
e ao teu escudo juntou-se minha espada:
"porque és minha bela, és minha amiga".
 

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Comentários

Belo poema!

Parabéns!

Obrigado, Madalena.