Carne

Gosto de carne

desta pele que roça a minha

atiça a minha libido

Senti-la em mim, inflama-me

assanha a imaginação

Inspiro-me nas acentuadas linhas

curvas e silhueta nua

no ato mais sublime de amor

Me deleito ao escrever

ao traduzir-te em poesia

és minha inspiração

meu desejo maior

Gosto desta exuberância

inflamas o meu tesão

(DiCello, 14/12/2016)

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