Carnudos lábios

Folhas… pétalas carnudas

minha boca… a língua voluptuosa

invade… abre os poros de sua pele 

simplesmente eu te profano

Teu corpo insano se contorce

ofegante o teu todo não cessa

não para de respirar… ofegante

Nossos corpos… as almas equivalentes 

não param de se desejar… 

Loucura… loucura teu todo voraz

o gozo é tempestade 

uma inundação etérea…

e no limiar, veremos o arco-íris

num êxtase final, ato contumaz

é por isso que não deixo

quero eternamente te amar

(DiCello, 29/08/2016)

Género: