Fúria

Minha fúria… não é volúpia

e sim, um ato de bravura… loucura

sim, percorrer a tua mansidão

Desnudar o teu corpo… traduzo-o

em palavras versadas nas rimas

aquelas que antes senti com o coração

Tua beleza… atiça o meu ser

inflama-me com ousadia e tesão

Chamas inflamam o meu todo

as curvas, essa silhueta

induz-me a escrever poesias

neste ato de contumaz paixão

(DiCello, 06/12/2016)

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