FAMINTA FOME

Já não posso voltar
Mas também não quero
Já te pedi que não me olhasses assim
Fecho os olhos e sem espreitar
Sinto as tuas mandíbulas
Como um lobo faminto na minha carne
Enchendo-me os ouvidos de sonhos
E o meu corpo de amor
Na tua, na minha desejosa paixão
Para que o sol durma mais um pouco
E deixa os teus medos entre os meus seios
Rogando por mim, quando o pecado, me aflorar a pele
Banhando-me o corpo com carícias tuas
Ama-me loucamente, sem pensares no amanhã
Porque o tempo, o vento, as horas, os minutos
Os nossos, os teus, os meus, os mais íntimos desejos
Cercam-me nas horas mortas, no encontro da tua cumplicidade
De uma tatuagem de mim em ti, fecho os olhos sinto-te em mim.
 

Género: