ILUSÃO - I

Poemas ILUSÃO (I e II) - Dedicado a Catarina M. Antunes

No meu pensamento, flui a inspiração reencontro a tua alma e com ela viajo nas asas dos teus sentimentos, traçando de forma poética, como se fosses tu a escrever, a desilusão vivida, sentida do teu grande amor.

ILUSÃO I

Amei sim….
Como te amei
Espero os teus braços
Numa espera sem fim
Por ti clamei
Vencida pelo cansaço
Revejo o passado
Choro por ti.

Amei sim….
Neste sufoco grito por ti
Rasgada de amor
Sem espaço para mim
Largada e louca
Ébria de dor
Num gesto reflexo
Prendi o teu sorriso na minha boca.

Amei sim…
Vincaste-me as rugas
Marcaste-me os traços
Por lágrimas sem espaço
De olhar circunspecto
Numa espera sem fim
Volúpia de afeto
Espero por ti
Do tempo que chorei
Roubaste-me os gestos
O calor dos abraços
Fiquei mais pobre, mas por ti, fiquei.

João Murtyy

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Comentários

Catarina M. Antunes, foi uma grande mulher e amiga.

No meu peito chorou as suas dores e na minha roupa secou tanta lágrima de desilusão até qe os seus olhos secaram, a amargura tomou conta da sua vida.... e um dia, um dia, os olhos nunca mais choraram, as lágrimas secaram varridas pela tristeza.

E eu João Murty, seu grande amigo e confidente, fiquei siderado com o seu suicidio, carregando um sentimento de falta/culpa. Deveria estar mais atento aos seus sinais de fraqueza,  talvez pudesse ter feito mais.

Muitas vezes relembro Catarina, a tristeza amarra-me a garganta e a saudade aperta-me o peito, parecendo sentir a sua presença, levando-me a escrever alguma palavras,, que na realidade são mais dela do que minhas.

Influuencias que  se fazem sentir nos meus poemas, mesclados de tristeza e nostalgia. Por isso, muitas vezes l(com o pouco tempo que tnho),  sou levado  a interpretar/atento os sinais de alguns poemas e poetas.

Hoje abri a caixa e desnudei-me um pouco

Um beijinho, minha amiga 

João Murty  

António Cardoso's picture

Caro João Murty,

Pior que sentir tristeza ou desilusão é sentir-mos impotência face as coisas acotencidas na vida e ver a vida chegar e partir sem sequer olhar para nós. E quando alguém importante fica ausente é como se se passa-se de tudo a nada, como se num repente a vida ficasse sem o sol que dá luz, calor e cor...

Um excelente poema repleto de sinseros sentimentos,

Venham mais!

António Cardoso

Que bom! Você sempre confortando e agora desabafando!

Olha, não podemos fazer nada, quando algo tem que acontecer... Tenho certeza se você pudesse fazer, Você faria!

Beijinhos!

Olhe João eu sei a dor e o fracasso que sente. Eu tambem perdi assim um amigo que também era o meu irmão mais velho. tentei fazer tudo para o impedir e depois de o ver partir cheguei a pensar se esse meu tudo teria sido suficiente. Se não haveria qualquer coisa que eu pudesse ter feito mais e não fiz. Mas depois, anos depois concluí que nós podemos ajudar mas não decidir pelos outros. Não se culpe. Tudo faz parte da vida, basta aprendermos a lidar até com o que parece estranho ou injusto.

Gostei de ler

Fernanda

um poema que derrama

pranto & emotiVIDAde.

 

Muito bem!

 

1 abraç0o!

__Abílio

Obrigado pela visita e pelas palavras.

João Murty

No comentário do Abilio; motiVIDAde a VIDA aparecu no meio da palavra! VIDA para FRENTE!

Parabéns!