Labirintos

Nos labirintos do teu ser

a minha boca… a língua se entorpeceu

deslizei-a pelas linhas… no rasgo

onde a pele parece um lábio

ali mesmo, eu poeta… amante

enfim mergulhei… detive minhas mãos

segurando firme as tuas coxas

senti só então a vibração

Teu corpo inteiro extasiou de paixão

tal foi a loucura… aflorando gotas

um néctar viscoso me alimentou

Sim, enfim… a poção da tua magia

sublimemente me embriagou

te ouvi gemer…gritar de tesão

(DiCello, 20/06/2016)   

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