Não nos basta mais

A cama não nos basta mais

quero-te minha, sobre o tapete

entre as almofadas do sofá

com volúpia e intensidade das almas

estes seres que habitam-nos

somos vorazes amantes

queremos nossos corpos

intensamente fundidos

em profanas sensações

tal qual a nossa sublime cumplicidade

Quero-te loucamente

com sublime simplicidade

(DiCello, 20/06/2016)

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