Ninguém

Ninguém

 

Solidão, oh Solidão! Que arraza o meu coração,

Que abarca minha paixão, e a leva sem razão,

Me entrega ao meu vazio, sem nenhuma intenção,

Carrega um pouco contigo, rompendo minha união.  

 

Solidão, sem solidão! Que contenta o coração,

Que arranca de um amor, um grito de paixão,

O silêncio é sádio, subtendendo a intenção,

Num momento de ação, que atrai uma reação.

 

Solidão, vem solidão! Que rejeita uma paixão,

Como Palavras soltas,  em minhas mãos,

Menosprezo sua intenção,

Solidão sempre solidão.

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