Ossos

Este poema é dedicado a pessoas perdidas, o desespero dos que ficam, que buscam em vão, um sinal, uma esperança, de encontrar aqueles que amam e sumiram. É muito comum escutar de parentes de desaparecidos que precisam pelo menos saber o que aconteceu, mesmo que encontrem pelo menos os ossos, para poder chorar o pranto merecido e consciente. O uso da licença poética se refere, a associação subliminar as pessoas que amamos e saem de nossas vidas por opção, sem que nos permitam entender o porquê do afastamento.

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