Permissão

Te permiti, sim

me entreguei de corpo

e minh’alma ficou afim de ti

violentaste-me provocando lentamente,

despindo meu corpo inteiro, 

beijando-o, saboreando-o com volúpia

cada centímetro fui sendo sugado

meu coração… o corpo convulsionou

vertendo essências… gotas do néctar

espocaram do meu ser

Deliciastes  com o gozo

aquele aflorado das entranhas

sim, simbolo do meu tesão

Digeriste-me com volúpia

me destes alívio…paz

e também muita sublimação

Vem também violar

destravar meu coração

(DiCello, 20/06/2016)

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