Shakespirando!

Sim, por vezes me sinto assim

Qual arte é essa que invade meu ser

Tomando posse simplesmente

Sem perguntar se se desejo ou não ceder

Fazendo meus pensamentos

Meus desejos se atreverem, escrevo assim

Todas as minhas sensações

Aqueles infinitos delírios e flexões

Trazendo a tona vorazes

E compulsivas loucuras e sensações

Tradução viva, pulsante

Sem politica, nem discriminatória

Fujo daquele hipocrisia

Minha escrita é pura, simples de entender

Não sou conhecido como aqueles

Sim, os mais famosos em seus momentos

Mas seus escritos ecoam além de qualquer espaço

Em qualquer indefinido tempo

Assim, ao ler, ao viver minhas própria histórias

Pus minha mente a funcionária

Me permitindo escrever tudo

Meus próprios desejos, aqueles delírios

Fazendo assim minha alma florescer

Incorporei Neruda, Bell, Espanca sem esquecer de Gel,

Drummond e até Pessoa

Senti assim, a flor da minh’alma

O desejo inexorável de expressar-me em palavras

Tudo aquilo que vivi, que senti...amei e sofri

Poesia... poema deve ser visto, sentido

E expressado com intensidade... com garra e emoção

Sem esquecer do pulsante, acelerado coração

E todas as suas sensações...

Eu proponho que seja erguido um brinde

Aos apaixonados, as paixões... aos poetas

E aos amantes os quais permitiram ecoar

Numa voraz exaltação

Cada um no seu estilo, eu mesmo dedico

Um a um os meus escritos

As mulheres, minha madura inspiração

No limiar de cada uma

Sinto a leveza... o amor e suas variações

(DiCello, 14/11/2019)   

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