Um pouco de tudo

Não me contenho, as vezes

me permito escrever tudo, sim tudo

aquilo que vem a minha cabeça

Me deleito, atiçam-me fantasias

anseios, vontades que guardei em mim

e hoje, transformei...editei em rimas

versos infames com volúpia

Mas gosto sim, de sexo... amor

gosto de cumplicidade, de paixão

sensações enlouquecidas

Escrevo apenas sentimentos

gosto de intensidades nuas e cruas

Curvas... linhas, pontiagudos seios

exuberâncias tudo o que provoca-me

inflama o meu corpo... meu ser

gosto desta loucura toda

bocas com bocas, língua tatuadas a pele

espasmos descontrolados

gozo, o néctar sublime dos Deuses

tudo inspira-me a imaginar, fantasiar

escrever meus poemas com dedicação

sou devoto de ilustres poetas, pintores

Um pouco de cada um... inspiro-me

piro as vezes como Neruda, Drummond

Um pouco de Picasso, outro de Botero

tudo...todos me fazem o que sou hoje...

(DiCello, 23/02/2016)

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É bom mesmo quando piramos de vez

e escrevemos aquilo que nos vai no fundo da alma

Pura inspiração poeta. Meus parabens

FC