Amor

É estranho meu amor...

É estranho meu amor...

É estranho meu amor...
Sentir que tem algo a me falar
Mas sua timidez
Impede sua expressão

É estranho pressentir
Que não sente nada por mim
Mas por algum interesse
Você diz que me ama

É estranho continuar
Desta forma ao seu lado
Pressentido tudo
Da maneira que me trata

É estranho lembrar
Que junto de você
Em um momento
Deixou escapar
Algo que eu pressinto

Autor: José adão Ribeiro.

POSSE

Eu penso que não a amo,

Mas, sei que lhe desejo,

Não quero que outros homens,

Se lambuzem nos seus beijos.

 

Eu morro de ciúmes,

Ao ver tantos olhares,

Seguindo o seu perfume,

Por todos os lugares.

 

Sofro tanto, se imagino,

Seu corpo em outros braços,

Seus gritos, seu desatino,

Seu gozo em mil pedaços.

 

E, então, me vem uma angústia,

Que desespera e me desfaz,

Você já não é só minha,

Pertence a qualquer rapaz. 

OUTRAS PALAVRAS

Quando nossos olhares se cruzaram,

E captaram aquela mensagem muda,

Nossas bocas não se falaram,

Mas, silenciosas, pediram-se ajuda.

 

Quando você me ofertou aquele sorriso,

Retribui, com a alma, um riso por inteiro,

Nada se falou, nem mesmo era preciso,

Sabíamos que aquele era só o primeiro.

 

Quando, uma noite, você me disse alô,

A sua voz me soou segura,

Cálida, sexy, nenhum tremor,

Retumbante de curiosidades e de ternura.

 

Quando, enfim, nossos lábios se tocaram,

CÔNJUGE

Ah! amante, que se enrosca no meu corpo,

Que me sufoca com seus beijos,

E me transporta ao paraíso.

 

Ah!, mulher, que me envolve em seus cabelos,

Que me alisa a pele toda,

E me produz mil arrepios.

 

OH!, menina, que me acolhe no seu colo,

Que me afaga, de leve, o rosto,

E redescobre o meu sorriso.

 

Oh!, criança, que faz de mim o seu boneco,

Que povoa, pura, todos meus sonhos,

E ameniza os meus desatinos.

Naquela encosta juntO ao MAR...

Hoje um anjo
Sussurrou-me que te viu passar
Seguias cansado, em forte pesar
E paraste na praia
Numa encosta junto ao mar…

Teus olhos perdidos…
Desaguavam na imensidão do mar
Em gotas, lamúrios delidos
Transformando o oceano
Em reflexo de tua alma a sangrar…
Mas o que tu não sabes
É que também eu, hoje, te vi passar…

Amar incondicionalmente

Quem ama verdadeiramente não aceita tudo! 

Não aceita pelo menos o que sabe ser prejudicial

Não aceita que o objeto do seu amor corra risco

tome decisões que ponham em causa a sua felicidade

 

Amar é saber ser (amor) no momento certo

É saber quando abraçar

quando confortar 

é saber quando castigar

Sempre

Tudo

para bem do objeto do nosso amor 

 

Aceitar tudo não é prova de amor

é prova de fraqueza, fragilidade, covardia

Aceitar tudo é impedir que cresças

que te aperfeiçoes 

QUANDO TE CONHECI

QUANDO TE CONHECI

Quando te conheci,
Algo diferente senti.
Nessa amizade,
Em meio à ansiedade.
Querendo saber,
Um pouco mais.
De um sentimento,
Tão iguais.

Foi só uma questão de tempo,
Que a razão,
Deu lugar ao esclarecimento.
Querendo saber o seu nome,
Nessa paixão que consome.
Numa oportunidade,
Querendo mais que amizade.

O AMOR É UMA CONDIÇÃO

O AMOR É UMA CONDIÇÃO

O amor é uma condição.
Do coração.
Nesse encontro de ser,
A razão.
Que sem exigência,
Indo muito mais além dessa convivência.

Onde nem todas as palavras do mundo,
Conseguirão exprimir o meu desejo profundo.
Onde a cada dia,
O meu amor por você só cresce.
Nessa harmonia que o amor aquece.

Você é a minha vida,
No destino dessa lida.
Que nesse laço de querer,
Num gostoso abraço sinto o teu ser.
Que pouco a pouco são poesias no espaço.

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