Desilusão
Perdida
Autor: Marcela on Wednesday, 15 January 2014Enxugo as mãos molhadas
Sempre faço da maneira dita errada
No short, na calça
Vida Em Claro
Autor: Renato Laia on Thursday, 9 January 2014Chego do emprego tarde a casa,
Venho cansado que nem um cão,
Sinto uma moleza que me arrasa,
Estendo-me ao comprido no colchão.
Porém o sono tarda em pegar,
Coisa que vem sendo recorrente,
Antevejo a insónia a chegar
E trago o cérebro tão dormente!
Dou voltas e revoltas na cama,
Nada há que me faça dormir.
Levanto-me do leito (Que drama!)
E vou à varanda distrair.
Esquiva
Autor: Renato Laia on Thursday, 9 January 2014Sei! Esses teus olhos esquivos...
Essa tua língua lassa...
Não podiam mais 'star vivos
Nem suportar tal desgraça!
Escorreste por tantas mãos,
Qual enguia já cansada,
Só tiveste afectos vãos,
Não soubeste ser amada.
Puta e reles te chamaram,
E os ouvidos tu tapaste.
Sei que todos te usaram...
Que mil mágoas não choraste!
Lamentos à tua sorte
Partilhaste c'os demais,
Mas mandaram-te à morte
Por pecados capitais.
Companhia de Mim Próprio
Autor: Renato Laia on Thursday, 9 January 2014Quero estar sozinho!
Por favor, deixem-me estar sozinho...
Mais sozinho do que o que já sou!
Deixem o isolamento comer-me vivo,
Encolhido com os meus desalentos,
Retirado da mundana hipocrisia!
Não consigo suportar mais a convivência,
Nem posso permitir-me ter mais conivência,
Com aqueles que me querem por conveniência.
Não! Não é isto que realmente anseio!
Sou mentiroso e não sei bem o que quero,
Não consigo expor em frases o que sinto...
REENCONTRAR O TEU OLHAR
Autor: josé João Murti... on Sunday, 29 December 2013Pagamento
Autor: Clarice Lis Marcon on Thursday, 12 December 2013paga-se o triplo do quadrado
da relíquia da mulher do irmão
do tio do grau elevado a milhão
duzentos gols contras contados de uma só vez
paga-se dobrado triplicado aumentado
a cada sinal de amor negado
por um que ignores:
tormentas
dois:
eternas desavenças
três:
cataclismos e doenças
por isso não se inventa
sinal de amor
faz-se silêncio
e no deleite
recado dado
aceite
" Veneno..."
Autor: Luis Filipe Ginja on Monday, 9 December 2013
Veneno
O espírito está morto ... Não sei de mim, aqui no vácuo...
Porquê a vida?
Ecos da morte, Na memória ... Acordados,
Solução, fluidez, Dança a Magia...
Não há vestigio, não há mais lágrimas,
É a hísteria
Opacidade,
Anestesia...
É o desejo, no ódio escondido,
É a vontade... é o veneno contido...
A Alma corre, dispo o meu Espírito,
Não vos dou nada...
In Rascunho*...
Autor: F.G. on Wednesday, 4 December 2013Estou possuido pelas vontades do meu corpo
Autor: Rui Correia on Tuesday, 3 December 2013Estou possuído
pelas vontades do meu corpo.
Corruído,
por querer e não poder atracar no teu porto.
Sinto-me perdido
no teu vasto oceano.
Desiludido,
por ser, apenas, mais um engano.
Porque me deixas encontrar o teu rumo
sem o encontrar?
Porque fazes de mim fumo
que se está a dissipar?
E eu... Eu? Eu, apenas, desejo ter-te!
Trazer mais que tristeza do teu profundo.
Possuir-te, agarrar-te e ver-te
como conheceste o mundo.