Desilusão
Nada.
Autor: allansouza on Wednesday, 13 March 2013O nada dentro de mim
Nada mais é do que um
Nada.
Poderia nadar nesse nada sem fim
Mas de nada adiantaria,
Nada.
Nada jamais me satisfaz
Satisfazer o jamais de um nada
Pra nada?
Poderia derramar os meus olhos,
Mas pra quê adentrar nesses jogos?
Que jogados, destroem minha alegria
E amarram-se a mim, poderia?
Sombrio lobo das trevas
Autor: warmien on Tuesday, 5 March 2013
Sombrio lobo das trevas,
um ser feérico eu sou,
e já vi onde moram
RITO DE AMOR E MORTE
Autor: Eron Villar on Thursday, 28 February 2013
Se não digo, calo!
E alimento a vida dos que nada tem a dizer.
Inércia, anti-desejo, morte.
O dia amanheceu com uma imensa vontade de fazer a barba
e sentir a fria navalha pintar o rubro sangue no rosto.
Pulsa o coração nos pulsos,
explode e grita ao mundo o que quer dizer.
Sem razão para se fazer existir
E deixar o fluxo menstrual
lavar a alma dos hipócritas
e sangrar, sangrar, sangrar
até preencher os vazios.
E o amor?
Talvez esteja incontido na morte.
E.
MESSALINA
Autor: Marco Antonio C... on Wednesday, 20 February 2013Lindos cabelos anelados
Louros entre o médio e avelã
Como auréola da santidade cristã
Pobre vida pagã entre festins e orgias de Baco.
Ao submundo Messalina descestes
Aprimorando teu corpo no calor do sexo
E introduzida a infâmia por vários mecenas
Nas alcovas de muitos fora a comida e bebida predileta.
Cláudio, teu marido, e de toda Roma Imperador
De tua fama, doce meretriz, sabia e corno como se sentia.
Quero ir...
Autor: Luis Filipe Ginja on Tuesday, 19 February 2013
“ Quero ir…”
Deixei o tempo para lá…
Sem sequer o percorrer,
Na ampulheta do Tempo parei.
Acordei no lado de cá…
Senti o cheiro nauseabundo,
Da agonia do Mundo trajado,
Na peça que representa a Vida,
No júri que decide sentado…
Deixei o tempo para lá,
Quis morrer sem existir,
FREIRA FELIZ ( STATUS DO FACEBOOK )
Autor: Jamila Mafra on Friday, 15 February 2013Rua de lagrimas
Autor: nilson ferreira on Monday, 11 February 2013RUA DE TERRA DURA, TERRA VERMELHA...
RUA ONDE BRINCAVA À INFANCIA
DE POÇAS DÀGUA E AREIA BRANCA
VIU-ME FELIZ, HOJE VE MINHA TRISTEZA...
RUA DE LUA CLARA, COISA DE BELEZA RARA!
CHEIRO DE TERRA MOLHADA, AH MINHA RUA...
ESTEVE PRESENTE, EM TUDO QUE A VIDA
DEU-ME E ME TIROU
FOI TESTEMUNHA DA MINHA JUVENTUDE E MOCIDADE
DOS BEIJOS QUE NA PENUMBRA EU ROUBAVA
QUE NA INOCENCIA DAS MENINAS EU AMAVA
VIVIA O AMOR E A FELICIDADE
RUA QUE JA EQUILIBROU BEBADOS
E ABRIGOU DESABRIGADOS