A Lua !
Autor: Natalia L. Brambilla on Thursday, 7 August 2014"Mil jeitos, efeitos, fases
Aqui e ali
O mesmo brilho a mesma frase
TÃO LINDA, TÃO MINHA.
Hora inteira, hora metade
E me ouve chamar
E me vê gargalhar
E me acalma, me amansa
"Mil jeitos, efeitos, fases
Aqui e ali
O mesmo brilho a mesma frase
TÃO LINDA, TÃO MINHA.
Hora inteira, hora metade
E me ouve chamar
E me vê gargalhar
E me acalma, me amansa
ESTRELA CADENTE
36 Sou lua, sou estrelas,
Que brilham no oriente,
Sou estrela erguida,
Não sou estrela cadente.
O sol está bem longe,
Na minha imaginação,
O sol é o maior luminar,
Em Agosto
A mosca teimosa que não desgruda
a pele suada recetiva,
o calor e pouca sorte.
Uma osga atarefada na parede de cal
o vento quente
e ainda nem é meia noite.
Os cães que ladram ao pio da coruja
será sorte
ou anuncio de morte!
O grilo voador passou pela janela
é noite de cante e nem o vejo
é paisagem quente e bela
é de certeza alentejo!
Pintura natural
Desceu das serranias intenso odor.
Trouxe-o a suave brisa da tardinha.
Veio do rosmaninho que está em flor,
Aroma mais exaltado p'la noitinha !
Mas ali, num quintal de verde intenso,
Sobressai amarelo do jasmim !
Cresceu frondoso, vigoroso, imenso
Faz sombra ao roseiral do meu jardim !
E lá longe, vê-se um extenso prado
Animado de lilases desmaiados;
Cheio de manjerona-brava e cardo,
Lançam ténuas fragâncias! Disfarçadas !
Sobre o frio dorso de pedra,
Qual da musa a pele lisa
Seu influxo quando medra
Tão veloz ele desliza,
E sua lampeira queda
Nas torrentes alguém frisa.
De colossal formosura
Ela exibe a cabeleira,
Um manto cuja ternura
É mágica e feiticeira!
Mais parece uma moldura
Da beleza derradeira.
Vem de longe, mui distante
Este sangue transparente,
Que correndo qual infante,
Rastejando qual serpente
Lança o voo delirante
E despenha decadente.
Tu que corres como o vento, venhas logo me dizer
Essa nova primavera o que de bom há de trazer?
A que me valha o que lhe vai
Tu que corres como o vento, venhas logo me contar
Essa nova primavera o que de bom há de me dar?
A que me valha o que lhe vai
Essa nova primavera o que de bom há de trazer?
Sob as ondas de qual sol eu poderei então te ver?
A que me valha o que lhe vai
Parece que as pessoas
não aproveitam mais
Os pequenos momentos
que a vida nos traz.
É bom viver pra poder ver
o Sol levantar e descer.
Ser simples no dizer.
Abraçar por prazer
Ser inocente pra ver
o céu sem temer
a luz que vem de lá
vem aqui pra te alegrar
Só olhe pra isso
Pela janela
Que mundo mais belo
Pintado de azul, verde e amarelo.
Somos um só
Como se ela fosse eu e eu fosse ela
Como dois fosse um
Vem pra mim, vou pra ela
Procuro em mim, acho nela
Seja eu, ou seja, ela
Ela lá, eu cá
E o amor que nos juta é natural
Seja no bem
Seja no mal
Não somos um, somos imensidão
Somos terra e mar
Somos verdes
Somos cinza
Luz e escuridão
Somos malicia e compaixão
Sorriso, chuva
Lagrima, sol
Somos um vento que sopra