Natureza

Fim de tarde

Fim de tarde

 

Uma réstia de sol caminha tranquila

Abençoando a terra

Fim da tarde, o céu ganha novo tom

Escurece os montes e vales

Exalando a vida e o seu dom

Antes da chegada da noite

Borboletas esvoaçam serenas

Sobre as flores no jardim.

A brisa suave se entranha

Trazendo o seu aroma a jasmim

Sombras lilases vagueiam no céu

São saudades ecoadas pelo ar

Palavras que ficaram por dizer

Inspiração de quem sabe amar

E o sol se despede ao entardecer

Arco-íris

Arco-íris

 

O arco-íris da minha alma

Ecoa um grito

Em suaves caricias de cores

No horizonte sente-se o calor

Envolto em gotículas de chuva

Borboletas ajudam a enfeitar o Céu

E se exibem em suas cores cintilantes

A poesia em mim

Necessita ter a imensidão nos olhos

E o arco-íris perfumado na alma

Num voo intenso e destemido da fantasia

Curvo-me para o solo

Em busca da esperança perdida

Mas meus sentimentos

Não rimam em terra húmida

Little Birds

Original composition in Portuguese-Brazil language “Passarada”, version English. Format edited in the Spanish, Portuguese-Brazil and English language, on the author's page Facebook. Requests in original language, for translation for other languages, IN BOX.

Pasajitos

Original composición en el idioma portugués-Brasil “Passarada'', versión Español. Formato editado en el Español, Portugués-Brasil e Inglés, en la página del autor. Solicitudes en idioma original, para traducción para otros idiomas, IN BOX.

Mar

O mar é minha casa.
Observo sua estrutura. Admiro sua beleza
Entro nele pedindo licença
Me delicio nas ondas cheias que me fazem subir
Algumas tão alto que me causam até espanto.
De repente,
em um segundo,
em meio a calmaria,
vem lá do fundo uma onda assustadora.
Olho para a margem. Está longe, longe demais para me salvar.
Preciso encarar a onda e só torcer pelo melhor
Mergulho e a espuma e a água a me afogar.

truvao

Claro e místico trovão

Aqui em fortaleza o trovão castiga.

Cidade erguida pela força de um súbito clarão

Incomparável e distante.

O medo assola as retinas vítreas.

O que pensam essas mulheres fortes, cativadas pelo loiro viking?

Novidades num nordeste incandescente e seco,

Onde miséria as fez fortes.

para Odin, cujo reino asgardiano é opulência,

o rio

Rio

Vento negro bronze Rio negro

bronze águas Solimões

 Encontro potente de dois rios Amazonas antagônicos

Unidos, raiz Barro vegetal.

 Descendo com toda força a Foz empurrando oceano quilômetros adentro

Força que só conseguiu na União de dois rios distintos força Negra Solimões.

 

 

terra

                              Poesias para o dia da mãe terra.

 

Amargo ver a geografia torpe das cidades banhadas de sangue inocente, de mãe que quebra artéria de refluxo fluxo.

Morte de seus filhos para vender em jornais de meio dia, serventia de assuntos populares, qual será a mentira vendida. Usurpada, colhida em terra em transe.

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