Militante de direita
Quer privilégio e sucesso
Auxílio ao pobre não aceita.
Mude de ideia, lhe peço,
Escreva uma outra receita
Que todos tenham progresso
Pão e uma vida satisfeita.
Lembre todos somos um
Meritocracia é falácia
O ideal é o bem comum.
Transforme-se e tenha audácia
De não querer ver nenhum
Ser no hospital ou farmácia
Por fome e imposto jejum.
Acredito que podemos transformar o mundo. A criatividade e a partilha não têm fronteiras.
Somos fazedores de coisas, temos que construir e transformar o que nos rodeia; podemos imaginar, caminhar sem pensar, refazer tudo, mas temos que seguir em frente.
Por vezes temos que parar para recomeçar, alterar tudo e insistir, subir para descer. Temos que errar para acertar, temos que escutar o tempo e olhar para o que está ao nosso alcance!
Esta raiva dentro de mim,
Não a descrevo de maneira alguma.
Só me sai poesia imunda.
Que nem rima, nem é nada.
É rotunda paralisada.
Poesia seria uma mensagem tua,
Jackpot era voltares para mim.
Perfeito era sermos nós,
Não apenas eu.
Sozinho a escrever sobre ti.
A imaginar-te.
É triste pensar sobre quem não pensa.
Que não pensa, nem repensa.
Nem dispensa, nem cozinha.
Nem nada.
Eu só,
Tão eu.
Só eu.
Tão só.
A felicidade é apenas a verdade. É a capacidade de sermos nós mesmos em todas as circunstâncias.
É a vontade que nos faz percorrer todos os caminhos do mundo e chegar ao destino vezes sem fim.
É sentir o ar que respiramos e perceber que isso nos mantém vivos.
É sentir que a paz e o silêncio prevalecem sobre tudo.
(27/12/2016)
o que faço é minha criação,
fica a experiência!
o que fiz, eu faço,
vontade só minha,
bela criação,
o que faço é excelência,
fica a experiência!
o que faço é de coração,
ficou aqui a experiência!
Pura inspiração!
Visto-me de cetim
Liberto parte da minha essência
E esqueço-me de mim
A vida não acontece
vai acontecendo...
É como o poema
Que nasce, morrendo
O tempo, esse ficou oxidado
Enferrujado de sentimentos
Visto-me de tédio
Minh`alma não se sente confortável
O sol das minhas noites
Não brilha, não tem cor
Medito no que escrevo
Abraço tudo o que é meu
O tempo corre sem tempo
Liberta meu coração prensado
Será que existem poetas? Não seremos todos poetas?
Tudo o que sai do coração manifesta-se numa linguagem universal, a do amor.
Expressamos o que sentimos através de palavras, sons, gestos, silêncios, melodias… Se vierem de dentro, se derem um pouco de nós, serão entendidas pelos outros.
A beleza das coisas estará sempre na simplicidade e na genuinidade.
Chorar de tristeza, chorar de alegria ou chorar pelos outros será sempre belo.