Tristeza

No Meu Coração...

No meu coração

Há vales, montanhas, chuvas tropicais...
há acetinados e veludos, crepúsculo e aurora,
cordilheiras e rios, e banquetes banais,
miocárdio... fluxos... e caixas de Pandora...

Há valsas invisíveis, e tratados de paz...
travos a campo, e escarpas imensas,
há um coreto circular, uma banda audaz...
torturas, amores... e mortes suspensas...

"Vida de solitário"

Tenho riqueza,

mas não em dinheiro...

Sou rico em tristeza

a tempo inteiro!

 

É triste ser triste!

A alma não perdoa

e coração insiste

para que doa.

 

Ah, vida de solitário,

como eu te quero

ver virada ao contrário!

Com a tua calma desespero

 

mas , para ser sincero,

não perco a esperança...

Enquanto espero

pela mudança

 

há sempre força em mim,

enquanto a vida durar,

para te por um fim e mudar.

 

Remorso

REMORSO

Remorso filho da culpa que no tempo perdura
Vives lado a lado no silêncio soberbo da minha dor
Gerado no passado tão presente que me tortura
Nesta vida tão sentida, descontente e sem sabor.

Em horas passadas profundas caladas e lentas
De rezas e preces erguidas em relicários de cipreste
De quem precisa do perdão e vive na tormenta
De quem clama e já não ouve o que me disseste.

MALDADE NÃO VALE NADA

GURI PRA UNS...
VÉIO PRA OUTROS!
PRA MIM VOCÊ FOI MAIS QUE ISTO!
FOI LAÇO AMARRADO NUM TEMPO.
QUE NUNCA SERÁ APAGADO!
 
FOI DOR SOFRIDA EM CONJUNTO.
DE CRIANÇAS ABANDONADAS...
DE VER O SOFRIMENTO EM UM ...
E O OUTRO NÃO PODER FAZER NADA.
 
VOCÊ ERA PARTE DA INFÂNCIA...
QUE UM DIA FOI MALTRATADA.
MAS ERA EM VOCÊ QUE ENCONTRAVA...
EXEMPLO DE AMOR, PRA SEGUIR NA ESTRADA!
 

DOR NA ALMA

DOR NA ALMA
 
Minha alma grita
A dor que me invade
Agora é tarde
Não há mais como voltar
Meu coração denuncia
Tudo que vivo em escala
Dia sim, outro também
A dor fala alto
Não há como expressar
Deixo então o coração falar
Fala coração
Expressa a emoção
Que a dor na alma

FIM DA COLHEITA

De onde te vem, responde, essa tristeza infinda,
Teu pranto misterioso que em meu peito corre,
Tua secreta dor que não tem cura ainda,
Não vês que minh`alma por ti aos poucos morre?

Teu pranto misterioso que em meu peito corre,
Que galga, como o mar, o negro e nu rochedo
De meu ser, que não te levanta ou te socorre,
Pode ser a chave de teu cruel degredo.

Tua secreta dor que não tem cura ainda,
Será do amor por mim que não podes semear?
Quando no coração nossa colheita finda,
A semente do amor é impossível plantar!

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