Amor

Preciso respirar você!

Em meu breve respirar, algo me faz falta...
Parece uma nuvem sem chuva ou algo caindo sem chegar ao chão...

Como saber se a falta ainda me faz respirar... Ou...
Se respiro o que me falta?

Talvez seja impossivel definir o que realmente me falta nesse momento;
Me falta quase tudo! Sim! ...quase tudo!

Ao passo que respiro, só o teu cheiro me torna vivo, mas...
Nada posso tocar!

Como continuar se o teu cheiro e o teu corpo permanecem em mim?

Amor e conquista.

assim como o sol que ilumina nossos dias,
assim como o dia se faz presente,
assim como a noite nos inspira,
assim como a lua como companhia,
assim como as estrelas que brilham,
assim como bate o coração,
assim deve ser todos os dias,
como desde o primeiro dia,

...Amor e conquista.

Escrito em 29/11/2011, Autoria: Mauro Villalba

 

"Ergue-Se"

Ergue-se lá no alto

A Lua.

Imensa e triste…

Silêncio!

Ouço o canto da sua Luz

Ecoar nas minhas palavras...

 

Silêncio! Silêncio!

Sinto-lhe as lágrimas a beijar

O meu pensamento.

 

Silencio!

Escuto o vaguear do amor

No olhar.

E nasce o Sonho!  

 

O Sonho de escrever

Cada pedaço Teu, no Tempo… 

TEMPO QUE NÃO ESPERO

Falsas, pesam todas as minhas dores,
firme, digo ao céu as minhas preces,
vivas, olho bem as minhas cores,
fortes, vaias brilham em minhas teses.

Traço em sonho, só, meu dom sublime
em linha reta, o que em mim se escreve,
e, mesmo até que, enfim, o amor não rime,
longo tempo a fim, é pouco, se faz breve.

Feio gesto, ao final de linda festa, surge,
velho em seu porte, o claro ser se apaga,
com doçura incerta, meu momento urge
nesse tempo, que ao passar por mim, me afaga.

Quando me lançaste do teu peito

O amor que nos envolveu foi mais intenso
que as profundezas das luas infinitas,
divagando pelos tempos que se elevaram acima do deslumbramento.
Estrelas douradas enlaçavam-nos em encantos febris.
Quando me lançaste do teu peito,
sonhava que morria, tanta dor descia ao meu espirito num aperto azul profundo,
tão mortífero como uma espada afiada.
Quando me lançaste do teu peito,
numa brisa agradável a tua lembrança foi rasgada .
Assola-me agora a tristeza do céu-aberto,
onde a luz se passeia em mim como um quadro lapidado

SEMPITERNO AMOR

SEMPITERNO  AMOR

Não se apaixone por um poeta,

não ame um poeta, 

pois o poeta se compraz na dor, 

na dor do amor

que nunca foi,

na dor do amor que findou

sem nunca ter sido.

O poeta gosta de brincar de amor 

e de fingir que está vivendo 

um grande amor...

e, por acreditar, 

tem su' alma tomada por esse sentimento,

e por isso ele canta

e por isso ele dança

e por isso ele espalha palavras ao vento...

O poeta segue, cultivando o amor,

Pages