Amor

Fui Ferido

Fui ferido

 

Fui ferido, apanhei, mas sobrevivi, fui fustigado durante muito tempo, aos poucos sofri com a dor, dor que tão lentamente me feria quase não deixou marcas...

Feridas ínfimas, marcas irrelevantes, poeta errante com um sonho distante... Se o tempo deixa marcas, em mim ficaram apenas arranhões, como uma folha seca no chão de outono assim sou eu...

QUANDO VIRAR NUVEM!

Um dia!

Quando virar uma nuvem,

Meu corpo todinho irá se evaporar,

Igual a brisa no ar,

Nos sonhos levitar,

Levarei carinhos e beijos e depois;

Te amar... Amar e amar.

No espaço entre as nuvens te procurarei,

Irei mundo afora flutuando,

Suspensa no azul do céu,

Sempre voando sem destino definido,

Busco a paz, fujo da terra de forma bem tranqüila,

Lenta e serena como a nuvem sempre faz,

Aos poucos vou subindo,

Em busca de um amor para me trazer paz.

Um dia!

ENDEREÇO DE UM CORAÇÃO SONHADOR!

Rua da felicidade: vira a esquina do sofrimento...

Suba o muro da paixão...

Passa pelo beco do casamento...

Próximo ao estacionamento da “paquera”...

A direita da rua dos desejos...

Número: fracionário de mil beijos...

Lá está o coração!

Ansioso pra viver uma história de amor...

Com muita emoção e calor!

Quem entender,

Do endereço jamais vai esquecer!

E isto pode ser comigo ou com você!

Maio/2004 (CCS)

 

Tudo é poesia (revisado)

Tudo é poesia

 

Tudo é poesia diz o poeta

Um dia sem poesia é um dia sem sol

Todos os dias têm suas poesias

E para o poeta suas fantasias

 

Os dias passam tão rápido

Que se não pararmos um pouco

Ficaremos um tanto loucos

Loucos ficaremos, sem a poesia do momento

 

Momento que traduz uma emoção

Vale mais que cem anos de ilusão

Ou apenas um segundo sem a inspiração

 

Tudo é poesia, tudo é poesia!

Até nas tempestades e intempéries do caminho

NATÁLIA

O céu há de mostrar-me os teus castelos,
E a noite vai se erguer nos olhos belos
Da minha alva menina...
E, quando ela arquejar por entre o prado,
O vento vai lhe dar, como um agrado
Seu divã na colina.

Acorda com gorjeios a natura
Num sonho de esperança e de ventura
De estio nesta manhã;
Se o anjo que dourou minha jornada,
Murmura o doce amor com voz de fada,
Com infinito afã.

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