Desilusão

Perda Irremediável

Suspiro pela última vez
No momento errado,
Foram as contas que Deus Fez,
Neste aso encerrado.
As luzes apagaram-se,
O palco se esvazia,
Eles desencontraram-se,
Aprenderam que assim se vivia.
O céu estrelado,
De luzes se desvaneceu,
És um ser acorrentado...
Viveste a vida,
À procura de te encontrar
Mas na tua ida,
Deixaste para trás o que mais te iria faltar.
Quando a luz se apagou,
Choraste as últimas lágrimas perdidas,
Pois quando ela te encontrou,

Tempestade

 
Como chove aqui,
neste calor abrasador,
maior chuva eu não vi
no meio de tanto calor.
 
A tempestade veio
não avisou o céu azul.
Não se entende a verdade a meio,
a não ser que mentira a regule.
 
Espera que a chuva passe,
tempestade de clima tropical.
Sei que se à minha espera ficasses,
não seria nada normal.
 

 

Por isso vai.

 

" The Path..."

“The Path… “

 

 

If I couldn’t carry on my dreams

To push away this darkness path,

And break this walls surrounding near,

I will embrace the Eternal light…

I focus you all into my mind,

My breath it’s like a candle light,

My hands will take my broken heart,

Until de sun´s chiming the dark…

 

And if I couldn´t reach the skies,

Retorno À Origem

Aprontei a dar fuga da cidade
Com toda a possível fugacidade.
O bucólico estava prometido,
Já se sabe: o prometido é devido!

O frenético reboliço urbano
Causa me um alheamento tirano.
Faz-me ficar tal peixe fora d'água,
Fico vazio, perdura só mágoa!

Cinzenta cidade, negro alcatrão
Deixem-me fugir, larguem-me da mão!
Como é possível ar tão poluído?
Ensurdeci do tamanho ruído.

Melancolia muda

Sons de envolvente melancolia em doces diálogos de claras janelas de vista chuvosa….

.Quietude de brisa húmida e calma de luz espelhada esplendorosa é vista em modo de beleza clássica e singela…..

Move-se numa dança em sombras de suave de elegância….

São mudas as ausentes meiguices tão presentes……

Carinhos de constante pontualidade atrasada correm pairando sobre nuvens de alvo branco carregado….

Tranquilas são agora as mansas tempestades de um surdo trovejar açucarado……

A REVOLTA DE NINGUÉM

 

Hoje não me apetece ser poeta,

Não me apetece escrever palavras bonitas

Bem casadas, pensadas,

Nem me apetece imaginar coisas belas

Nem colorir a vida de pensamentos loucos

Quero apenas ser eu ou melhor ser tu

Que caminhas por aí errante

Sem querer escravizar a esferográfica

De assassinar o papel ou maltratar

Um compêndio ou uma gramática

Não me apetece ler ouvir, olhar o horizonte

Tenho sede e vou apenas beber a uma fonte,

Não procuro a inspiração

Zanguei-me com a imaginação

Abutres da Carcaça!...

São almas desgovernadas e foras de tempo. 
Os abutres da carcaça quase nunca aparecem
Mas ficam com as antenas ligadas em qualquer florescimento!
Como se estivessem em guerra, mas em guerra o tempo inteiro.
(Uma confusão de tudo dentro de uma guerra de si mesmo.)
Abutres da carcaça nunca repartem nada no meio.
E ainda saem entristecidos por qualquer prejuízo.
São mentes malígnas e manipulativas de saboreio!... 
 

Arruinados.

Arruinados com casos e índices...
Planeta em estado de choque!
Momento perigoso pra vida. 
Notícias nas capas de jornais dão ibope... 
Coisas esquecidas no vento. 
Culturas soterradas com o tempo.  
(Fotos e Arte Moderna não são mais
Os futuros ornamentos.) 
Ou tu não lembras mais dela?...
(As pinturas da Tarsila 
Os poemas do Oswald...)
Talvez sejamos burros mesmo.
Ou talvez sejamos loucos! 

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