Poesia Visual

As Mãos que Afagam.

Caminhante da paz.

 
Caminhante da paz.

Foto Web.

 

Eu sou um caminhante desta vida,

o que leva a palavra amiga,

que conforta o aflito,

e acalma o seu conflito.

 

Mas eu sou,

o andante sem destino,

o amigo que está contigo,

que conforta o seu amor ferido.

 

Eu sou,

a parte do tempo perdido,

a conciliação do amor rompido,

escuta o que eu digo,

eu sempre a quero comigo.

 

Mas eu sou,

aquele que você não vê,

mesmo assim em mim você crê,

pois sou a essência de seu viver.

 

Sou a sua prova vencida,

e o verdadeiro sentido da vida.

 

Pois eu sou,

aquele que lhe traz conforto,

aquele que escuta o seu lamento,

que rogaste neste exato momento.

 

Sou o destino das escrituras,

o juiz justo desta sentença,

para o pecado da demência,

e o perdão para o inocente,

deste mundo decadente.

 

Sou aquele que lhe ama,

mas  não se  engana,

desta palavra de amor,

pois sou dele o único semeador.

 

 

Sou simplesmente a essência,

da vida ou da morte,

também sou aquele que dará clemência,

pela sua obediência,

meu filho e filha querida.

 

Recebam agora as minhas bênçãos,

em forma desta oração,

que abrandou seu coração,

neste momento de reflexão.

 

Leandro Campos Alves.

Leia mais:http://www.escritor-leandro-campos-alves.com/products/caminhante-da-paz-/
 

no Alentejo

Homem dum raio mais torto que um garrocho
ateimando em ir na outra facera
bota cardada e o chao escorregadio
eu vi logo que havia batacu no troço.

Ainda mandou as gadanhas à ombrera
O natibó disse desamparado e já tardio:
desconfiqui isto escorrega!
grande foirada!! Cair assim também é arte!

Sorriosta que por aqui ja nã vô
levantosse, encarnado como um tomate
sacudiu as calças de saragoça
e ganiu:
Menino bonito nã chora.

Asas para voar

Passos do meu caminho, mais um em que me declino e avisto a linha do horizonte.

Trago em mim as asas que rasgam tempestades, que invadem por entre folhas soltas. O vôo alcança a vida terrena que me cercou infinitos tempos, dias que as folhas viviam presas num caderno que abandonei antes de voar às estrelas.

Doridas Gargalhadas

Cai a noite e eu aqui, no meio do nada Quero sentir a plenitude de quem tem tudo inconsciente da distância dos pólos Perdida em mil perguntas sem resposta na minha pequenez de longas horas.........dias .....anos......a sós na imensa vastidão do meu mundo restrito..... de sonhos adiados Mil sois nasceram... Mil luas e marés de estrelas passaram Tantas águas quantos moinhos moveram..... Gargalhadas doridas.....

Reflexo

O amor próprio                                                                                                                                 Vem do que sentimos por nós mesmos,                                                                                      Se temos orgulho do que vemos no espelho.                                                                              É uma coisa que temos que adotar

Decantação

Viver mata

 

Len...

 

                                                   ta....

 

 

 

                                                                                                            Mente.

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