Dedicado

MÃE AGRADEÇO-TE

MÃE Regraciar a Deus e por você; Ser elegida para ser minha mãe; Trouxe-me no mundo que o Senhor fez; Para residir nesse encantador mundo, Ó mãe! Regracio-te a tudo que me fez; Tu és: Formosa mulher; Cuidadora mulher; Terna mulher; Anjo da guarda também; Tu és a mãe mais protectora; Que o mundo conheceu; Cá na terra; Tuas mãos amplas, mãe!

MÃE AGRADEÇO-TE

MÃE Regraciar a Deus e por você; Ser elegida para ser minha mãe; Trouxe-me no mundo que o Senhor fez; Para residir nesse encantador mundo, Ó mãe! Regracio-te a tudo que me fez; Tu és: Formosa mulher; Cuidadora mulher; Terna mulher; Anjo da guarda também; Tu és a mãe mais protectora; Que o mundo conheceu; Cá na terra; Tuas mãos amplas, mãe!

Sou capoeira

Eis que vou, eu vou. Sou capoeira. Jogo-me às arestas deste mundo. Preencho minha incompletude na estória desta cidade. As ruas diminutas, a sombra a beira do alambrado. Ao ranger ensurdecido, vem uma voz. Que me grita, me cuida, me sonda. Sou capoeira. Busco na não existência dos meus saberes, o caminho aos degraus da sabedoria. Dou-me, jogo-me, impulso-me ao cantar do Deus que me nutri. Sou capoeira. O conhecer que me espera me acalenta. Ao permitir-me pousar ao repouso do pai. Então vem. Vem, lança em meus braços este poder! Vem, derruba as amarras deste cansaço!

Sertaneja

Sertaneja, minh’alma sertaneja
Sou aqui, fiz-me aqui
No vermelhar das terras
Ao revirar dos moinhos
Pelo correr dos campinhos
Ao docicar das uvas
Sou aqui, fiz-me aqui
Em cidade pequenina
Ao correr da cavalgada
Vício em cada pisada
Nas igrejas, aos festejos
Gente forte, destacada
Nas praças, nas escolas
Não soberba, molecada
Sou aqui, fiz-me aqui
Nos rios, nos prados
Nas pontes, às fontes
Flor bonita, almejada
Nos rostos, nos gostos
Povo humilde, a gente sabe

Sertaneja

Sertaneja, minh’alma sertaneja
Sou aqui, fiz-me aqui
No vermelhar das terras
Ao revirar dos moinhos
Pelo correr dos campinhos
Ao docicar das uvas
Sou aqui, fiz-me aqui
Em cidade pequenina
Ao correr da cavalgada
Vício em cada pisada
Nas igrejas, aos festejos
Gente forte, destacada
Nas praças, nas escolas
Não soberba, molecada
Sou aqui, fiz-me aqui
Nos rios, nos prados
Nas pontes, às fontes
Flor bonita, almejada
Nos rostos, nos gostos
Povo humilde, a gente sabe

Feliz dia do Beijo - 13 de abril

Sim, o começo de tudo
instantes depois daquele olhar
Lábios que se tocam
que se deleitam no saborear
Bocas, línguas entorpecidas
no ato mais sublime
o início deste ato
num entorpecedor beijar
Beijo a boca... as linhas curvas
a mansidão vibrante
fazendo os seres arrepiar
Desejos e delírios
anseios até o sublimar
Beijo a boca, os lábios
as almas se fundem
num momento ímpar
(DiCello, 13/04/2018)

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