Dedicado

lustro?

será não ter filtro, falar sem rédeas daquilo que apenas nos eleva?

 

Será que nos importa o lustro?

não encaramos tudo como códeas!

Ter uma conversa que nos descreva!

Filtro?

Falar,

sem termos de pensar:

Rédeas?

Daquilo que mais importa,

Que nos leva para outro mundo: transporta!

Apenas para assim continuar!

Nos melhores momentos nos enleva:

Eleva!

 

Será filtro?

Não falar:

Códeas

Ter rédeas!

Sem pensar?

Importa,

Que transporta,

ondas

serão de ondas as viagens, mesmo as sem destino, ou de  tormentas?

Serão gentes sem coragens?

De modos cheios ou vontades sedentas?

Ondas!

As marés sem ponta de clandestino:

Viagens!

mesmo que sejam apenas, rotinas, rondas,

As de cada um:presentes,

Sem nuvens coerentes,

Destino

Ou mergulhos de mar!

De a alvorada esperar!

Tormentas...

 

Serão coragens?

De ondas?

As viagens!

Mesmo rondas!

Clandestino

Presentes?

Sem coerentes!

Destino

O Mendigo

Pela rua vagueia o velho mendigo,
Arrastando-se pelo chão,
Com a pesada bagagem pelas costas,
Ao som do pio do corvo e da coruja,
Triste, de coração na mão,
Com as lágrimas a escorrer,
Pelo enrugado rosto.

Hoje morreu o seu bem mais precioso:
A sua dignidade!
Vai de rua em rua,
Sôfrego e cheio de vergonha,
Pedir uma simbólica fatia de pão,
Para lhe matar a fome,

futuro

como será o próximo futuro, enquanto ainda não somos o nosso presente?

 

Como contará o passado?

Será?

O limite é ultrapassado,

Próximo é o que contará!

Futuro!

Enquanto o querer ainda é de apuro,

Ainda é feito de muita gente!

Não ficaremos pelo poderá?

Somos o que tivemos de ser,

O caminho é para percorrer!

Presente.

 

Como será?

O futuro?

O contará!

Enquanto apuro!

Ainda poderá?

Gente!

Somos ser,

O percorrer:

Presente!

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