Surrealista

PASSADO PRESENTE E FUTURO

PASSADO PRESENTE E FUTURO

      No passado, sonhei, sonhei e realizei...

Porém, eu me enganei  e voltei a sonhar novamente.

Então construí, um Castelo na minha imaginação.

         Novamente caí e me levantei;

              mais forte que um leão.

          "Hoje, no presente momento;

16 de junho de 2016, se completam  vinte e seis anos,

   que prenderam uma pomba em uma    

       gaiola, juntamente com um gavião.

 O  primeiro ataque que o gavião teve contra a pomba,

O mundo

Mudaram as estacoes                                                                                       E continuamos no verao                                                                                 Sentindo o frio terrivel                                                                                       De quem nao tem amor no coracao                                                             Vidas pulsados por Odio                                                                              

Bonito Serviço 3

Vim da anilha alhada em pólen
O plástico é ninho de centopeias
Onde nascem as bactérias do cólon
Arborizam ramadas de gotas cheias
 
Estou num parafuso embrulhado
Abrindo intempéries de caracol
Onde colmeias orvalham piado
Cinzeiro luz nesga de girassol
 
Sarjeta de rato apodrece marmota

Parto para um parto normal

Acordei
Com o cérebro prenhe de ideias Agudas.

A garganta afónica,
Estava condicionada por uma Grave
Aglomeração de Palavras.

As mãos assoberbadas de Sílabas,
Seguravam a custo a caneta, Consoante
Os dedos exaltados iam semeando Vogais.

No afã
Dessa manhã,
Aparentemente Esdrúxula,
A minha cabeça teve mais
Um dos seus partos normais.
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24.03.2015, Henricabilio

Bonito Serviço 2

Vim da anilha alhada em pólen
O plástico é ninho de centopeias
Onde nascem as bactérias do cólon
Arborizam ramadas de gotas cheias
 
Estou num parafuso embrulhado
Abrindo intempéries de caracol
Onde colmeias orvalham piado
Cinzeiro luz nesga de girassol
 
Vidro entroncado p´ra furar rio

Bonito Serviço

Vim da anilha alhada em pólen
O plástico é ninho de centopeias
Onde nascem as bactérias do cólon
Arborizam ramadas de gotas cheias
 
Estou num parafuso embrulhado
Abrindo intempéries de caracol
Onde colmeias orvalham piado
Cinzeiro luz nesga de girassol
 
Espalho-me no muro da colmeia

um passo no acaso

Dou um passo
Descalço 
No acaso
Pego um atalho
Mas me atraso
E me perco
Nos segundos
Não vividos
Só pensados
Me pego
No passado
Nada de errado
Só num queria
Ir pra esse lado
Dou meia volta
E volto
Leio as cartas
Do baralho
Me solto
Me espalho
E sigo em frente
Que atrás 
Vem gente

A praça

 A praça

 

Os brinquedos das crianças, os bancos, as pessoas, as crianças a brincar e a sorrir

Subindo, descendo, pulando.

A via ao lado onde passam esparsos automóveis e as árvores na praça altaneiras para o universo espiritual

O banco da praça e  eu e você:

Eu sozinho pensando em você.

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