Amor

Sou tua...

 
Adoro finais felizes!
E com todos os matizes
De um sorriso em arco-íris!
 
Os olhos como estrelas
Brilham junto com a lua
Ao saber que eu sou tua!
 
E um amor sem fim... Te ofereço...
Ao te fazer feliz desde o começo.
 
Isabei Ramos

AMOR DIVIDIDO

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O amor dividido  calor diluído, muitas vezes ouvi dos lábios de alguém...

Te amo tanto, tanto, meu  amor!

  É verdade meu bem!

Te quero amor de minha vida!

Se te perdi, foi porque você  mentiu pra mim...

Porque não dizer que somos assim?

Se te amei, você não me amou!

Te adorei, você não me adorou!

Por isso sofremos assim!

Te abracei, não me abraçou...

Te beijei, não me beijou...

Por isso o nosso amor chegou o fim!

 

Mdalena Cordeiro

Vicissitudes

Vicissitudes

Eu nunca acreditei em vicissitudes

Até que um dia a encontrei

Foi em uma vicissitude

Que eu te achei

 

Vicissitudes da vida pode mudar uma história

Quando eu a encontrei minha vida mudou de órbita

Tu entraste em minha vida em um arroubo

Tão violento quanto um roubo

 

Tu roubaste de mim meu coração

Com seu sorriso a minha emoção

Com seu olhar meu mundo então

 

Hoje eu creio em vicissitudes,

Pois um dia encontrei alguém de revés

Onde mora o amor?

 

Onde mora o amor?

O amor mora no coração da criança...

O amor mora nos sonhos dos poetas...

O amor mora nos olhos de quem ama...

O amor mora nos ínfimos detalhes...

 

O amor mora em dias de sol...

O amor mora em dias nublados e chuvosos...

O amor mora em todos os lugares...

O amor mora em lugar nenhum...

 

O amor mora nos rostos alegres...

O amor mora nos rostos tristes...

O amor mora entre nós meros mortais...

 

O amor mora na parca pena do poeta...

Amar-te-ia

Amar-te-ia

Amar-te-ia mais um dia

Mesmo em dias frios e chuvosos

Amar-te-ia por toda a minha vida

Ainda que fosse ela ínfima e efêmera...

 

Amar-te-ia mesmo sem ter a vossa mercê

Amar-te-ia mesmo sem a conhecer

Amar-te-ia por todo o meu viver

Em meu parco viver que não tem sentido sem você

 

Digo-vos meu amor que sou louco

Louco desvairado por ti

Fiquei louco quando eu perdi o teu amor.

 

Sem o teu amor não posso eu viver

O amor que eu descobri em você

Amar-te

Amar-te

Quero amar-te

Amar-te para sempre

Sempre tê-la por perto

Perto de mim por toda a vida.

 

A vida que faz o meu amor aumentar

Aumentar e jamais há de se extenuar

Extenuar não vai, pois sempre aqui tu estarás,

Estarás ao meu lado e no meu coração.

 

Meu coração que é parco, porém é cheio de sonhos,

Sonhos que um dia irei eu realizar

Realizarei o sonho de para sempre tê-la ao meu lado.

 

Vou te amar com toda a emoção,

Pois bem lá no fundo tu és a dona...

Triste eu fiquei

Triste eu fiquei

Triste eu fiquei sem você

Triste demais por te perder

Triste por não conseguir te esquecer

Triste eu pus-me a viver.

 

Soturno e taciturno

Com muita dor no meu peito

Absorto em elucubrações

Que somente trazia aquelas emoções.

 

Quando eu estava contigo

Vivia piegas e sorrindo

Hoje, porém sem ti vivo soturno aqui.

 

Meu maior erro foi te amado assim

Amei-te tanto que o tempo não pode apagar

Pieguices

Pieguices

Eu sou deveras piegas

Enleado eu fico ao amor

Por ele eu sou o que sou

Com as nódoas que um dia ficou

Eu descobrir o que era o amor

 

Piegas eu ei de ser

Todo o tempo que cá eu viver

E seus predicados irei eu buscar

Até no fim do mundo irei eu procurar

 

Venturoso sou eu por poder te amar

Mesmo sem te conhecer não irei postergar-te

Um dia de revés irei te encontrar

 

E nesse dia então irei te falar

Tudo o que um dia pus-me a sonhar

 

0h19min (revisada)

0h19min

Já são meia noite e dezenove,

E eu sem sono aqui

Pego uma folha em branco e ponho-me a escrever

Já escrevi um bocado de verso que nem percebi

 

Com tantas cousas para eu fazer

Resolvi eu escrever

Palavras que conte com emoção

Tudo que se passa em meu coração

 

Um dia eu sei que irei recordar

Das tantas quimeras que me fizeram sonhar

Com um amor que decerto irei me lembrar

 

Eu fico agora com meu coração

Com um simples poema e uma canção

Flores de Pessegueiro

Os pêssegos de Setembro antecipam a sua doçura

no perfume de cada flor beijada por um colibri.

Por isso eu sei de tua chegada

quando súbitas Primaveras afastam o duro Inverno.

 

Sei-te, em breve, quando algum Arco-Iris

recolore a vida que ainda há pouco,

escrevia-se em negro nanquim

sem rimar com qualquer outro sim.

 

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