Dedicado

NA CACUNDA DO LAGARTO

NA CACUNDA DO LAGARTO
Um lagarto relâmpago relampejo,
de cores e amores rastejantes,
que empoeirava caminho,
saracoteou na frente de Claudinho.
Claudinho esfoliador de letras encomendadas,
das laudas prontas como fabrica de salsichas,
nem pensou e num instante grudou lagarto
passante como passageiro errante.
Na Cacunda do Lagarto misturou o seu destino,
fundiram perna corpo intestino,
os rabos emendaram e inventavam no caminho.
Na Cacunda do Lagarto ia Claudinho,
feito vaqueiro na caatinga,

Pages